sábado, 21 de novembro de 2009

Educação

Desde que o Homem surgiu na Terra, na Era Quaternária, começou a surgir a Educação através da Imitação. Depois, através da aprendizagem com os pais, com a própria comunidade.
A Educação surgiu da necessidade de se comunicar e de sobreviver, pois o homem precisava aprender a viver na Natureza, a se abrigar das chuvas, do frio, do vento, a se livrar dos perigos, a se alimentar...
Educação é uma constante na vida do homem, ninguém escapa dela!
Para saber viver, fazer, construir, curar os enfermos, para ensinar, para ser alguém na vida estamos constantemente sendo educados!
A maior aprendizagem se faz através da imitação. A criança fica atenta à todos os atos ou palavras dos adultos e os imita, portanto não adianta querer educar, ditar regras se nosso comportamento é diferente daquele que pregamos aos sete ventos!
Educar não é apenas transmitir conhecimentos, relatar os acontecimentos ocorridos na terra no decorrer dos tempos, ensinar noções de matemática, ciências, etc. Educar é dar à criança noções de moral e de civismo, ensinar a viver em sociedade, a respeitar os limites e os direitos de cada um, a trabalhar em equipe, a colaborar com os outros é, também, passar à ela nossos conhecimentos, ensinar a ler e a escrever, desenvolver sua criatividade, ensinar a conhecer seus direitos e deveres e a conhecer as normas e as leis da sociedade em que vive e quais são suas tradições.
Enfim, educar é ajudar na formação de sua personalidade, é formar o cidadão do futuro.
Para educar é preciso, em primeiro lugar, planejar o que se vai ensinar e como ensinar. É preciso saber o que queremos alcançar com o que estamos ensinando e, sobretudo, saber ensinar de acordo com a idade da criança.
A educação, ocorra ela no seio da família, nas entidades escolares, ou onde quer que seja, deve ser dada com carinho, amor, dedicação, paciência, sem agressões, sem raiva, usando reforços positivos, despertando a motivação na criança, adolescente ou adulto.
Não podemos esquecer que a educação mais importante é a que é dada na base da sociedade: a família! Ela é que constrói o alicerce, a base da educação. Todos nós, com certeza, já falamos e já ouvímos inúmeras vezes as frases: “a educação vem de casa!” - “a educação vem do berço”!
Os professores não podem se esquecer de que não são “depósitos de conhecimentos, de técnicas” que devem ser transmitidas à seus alunos. São, acima de tudo, educadores e, como tal, devem colaborar para a educação das crianças, seja procurando preservar a que trazem de casa, seja ajudando os pais a educarem seus filhos! Não se pode e não se deve educar ou repreender uma criança num momento de raiva, deixando-se levar por impulsos agressivos, por raiva, por recalques, frustrações, querendo descontá-los na criança. Não se deve bater, gritar e castigar severamente a criança, que é tão inocente e indefesa, só para se autoafirmar como autoridade máxima! É necessário se conter, respirar fundo, contar até cem, deixar passar o momento de impaciência, de raiva, de revolta e, só então, sentar com a criança, conversar e explicar o que está errado e como ela deve agir. Ë muito difícil educar, mas devemos ter em mente que também já fomos crianças, também fizemos nossas peraltices, nossas malcriações e, assim, procurar analisar que talvez muitos de nós tenhamos levado muitas surras que de nada ou de quase nada adiantaram e que, com certeza, só criaram muita raiva, muita revolta e muita mágoa! Podemos alegar que fala-se mil vezes a mesma coisa e a criança nunca aprende, porém, conosco também ocorreu o mesmo. Todas as lições que nos foram passadas com muito amor e carinho inúmeras vezes e que no momento não entendíamos, são as que mais ficaram gravadas em nosso subconsciente e as que mais contribuíram para a nossa boa formação! As que nos foram impostas através de gritos ou surras ficaram marcadas com a revolta, com a mágua, quem sabe até com alguma cicatriz no corpo ou na alma e de nada ou quase nada nos serviram!

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